O Ramalhete

Longos annos o Ramalhete permanecera deshabitado, com teias d'aranha pelas grades dos postigos terreos, e cobrindo-se de tons de ruina...

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Localização: Lisboa, Portugal

amante de lírica, arte em geral, psicologia & psicanálise

quarta-feira, julho 20, 2005

Que bela imagem...


Data de 1930 !

quinta-feira, julho 07, 2005

VERSOS PORQUE, EM LONDRES...: Londres & 1bsk...

... aqui vai o meu contributo, Alexandre.

Come away, come away, death,
And in sad cypress let me laid;
Fly away, fly away, breath;
I am slain by a fair cruel maid.
My shroud of white, stuck all with yew,
O prepare it!
My part of death, no one so true
Did share it.

Not a flower, not a flower sweet,
On my black coffin let there be strown;
Not a friend, not a friend greet
My poor corpse, when my bones shall be thrown:
A thousand thousand sighs to save,
Lay me, O where
Sad true lover never find my grave,
To weep there!

(William Shakespeare,
from Twelfth Night, Act II, scene 4)

Em 1938, a partir deste poema, Gerald FINZI compôs uma canção de título homónimo, integrada no ciclo Let Us Garlands Bring, exclusivamente baseada em poemas originais de Shakespeare.

Para ouvir, na belíssima interpretação de Bryn Terfel, acompanhado por Malcolm Martineau.


(DG 445 946-2)

(post partilhado: igualmente presente em Opera e Demais Interesses)

quarta-feira, julho 06, 2005

Em defesa do Bom Jornalismo

Mário Crespo é um jornalista de craveira, com provas dadas.
Aprecio a sua imensa serenidade e o seu estilo singelo, sem histrionismos de vedeta chica-esperta (as mangas arregaçadas de Ricardo Costa são disto o mais patético exemplo) !

terça-feira, julho 05, 2005

Tranquem-no na Mitra !

Alberto João Jardim é inqualificável. Tem essa qualidade rara.

As recentes declarações do Presidente do Governo Regional da Madeira - onde a criatura exorta os madeirenses a não receberem cidadãos de outras etnias, no arquipélago da Madeira -, dão conta do que de mais vil, ignóbil e grotesco há na sua alma.

Em qualquer pais decente, este ser estaria encarcerado num hospital psiquiátrico, há anos.

Imagino-o a regozijar-se com o efeito produzido pelas suas palavras. Que asco !

Perto de AJJ, Valentim Loureiro, Avelino Ferreira Torres e Isaltino de Morais, em matéria de estilo de intervenção, são senhores da mais elevada extracção !

sexta-feira, julho 01, 2005

+ 2 %

A ideia de comprar cd´s sobre-taxados exaspera-me

Grão-a-grão, enche o Estado o papo !

Será esta uma medida imperativa, uma espécie de decisão inevitável ?

Todos compreendemos a inevitabilidade da implementação de medidas duras, nos tempos que correm.
No meu modesto entender, o IVA - desde os tempos de Barroso - representa, em simultâneo, a génese do ódio popular - decorrente de uma infindável austeridade - e a solução tímida, de recurso - para não dizer cobarde - para encobrir o precário equilíbrio das contas públicas.

Não haverá outras alternativas ?